( Foto retirada da internet)
Massa
Ingredientes:
- 500 grs. de farinha de trigo
- 1 colher (sopa) de manteiga
- 1 e 1/2 colher (sopa) de oleo
- 3 ovos
- água morna
Modo de fazer
Misture todos os ingredientes exceto a água. Amasse delicadamente com a ponta dos dedos e vá pingando a água morna até a massa ficar homogênea e na consistência de abrir com o rolo.Forre forminhas de empadas e reserve.
Recheio
Ingredientes
- 100 grs de açúcar
- 1 coco ralado ( reserve um pouquinho para decorar )
- 1 gema
- 200 grs. queijo ralado
- 2 colheres de manteiga
Modo de Fazer
Misture todos os ingredientes exceto o acúcar. Aqueça o açúcar até o ponto de fio e despeje sobre os outros ingredientes.Misture bem.
Montagem
Recheie as forminhas, coloque sobre o recheio um pouquinho de coco ralado e leve ao forno regular.Depois de assado passe em açúcar refinado.
Dicas da Dé
- Quanto mais fina a massa melhor fica.
Esse docinho não podia faltar nas festas de aniversário na minha casa quando éramos criança.
COMENTE NO SITE!!! SEU COMENTÁRIO É NOSSO INCENTIVO!!!
COMENTE NO SITE!!! SEU COMENTÁRIO É NOSSO INCENTIVO!!!
Sensacional
ResponderExcluirDesculpe a demora...os comentários estavam caindo na caixa de spam.
ExcluirBom demais né!!!!
Obrigada pela visita! Bjus Déborah
eu amo esse doce! nunca tinha achado a receita! vou fazer com certeza! mas tenho uma duvida: tem que untar as forminhas antes de colocar a massa?
ResponderExcluirErika me desculpe por não responder antes. Os cometários do blog estavam caindo na spam. Esse docinho era um dos preferidos da minha Mãe...Sim vc deve untar as forminhas com manteiga derretida e polvilhar levemente farinha de trigo. Obrigada pela visita!!!Bjus Déborah
ExcluirLaços, traços e embaraços de família
ResponderExcluirAcabei de receber um gesto de amor embalado pra viagem. Numa inusitada quentinha, meu irmão, Sérgio Machado ( https://www.instagram.com/sergio391machado/?hl=pt-br ) me trouxe um mimo com sabor de cozinha de vó, mãe e infância: “balainhos”. A última vez que comi dessa iguaria foi numa viagem de pescaria à Felixlândia, berço do meu lado Martins. É um doce feito à base de coco ralado e carinho, uma delícia mineira para iniciados ( http://receitassantosabor.blogspot.com/2014/03/balainho-de-coco.html )
O afago veio em boa hora. Desde ontem estou bem ladeira abaixo. Literalmente.
Saí pra dar minha caminhada aqui pelas ruas do bairro, já que a orla da lagoa está interditada, e levei um tombo cinematográfico. Havia chovido à noite, o passeio molhado, irregular, em declive, pronto. Me estatelei de cara no chão.
Você devia perceber que está idoso quando tem, no mesmo trecho da calcada, lado a lado, um degrau e uma rampa e escolher a rampa. O jovem aqui escolheu o degrau e, pimba!
Agora tô aqui, na idade do condor; dor na cabeça, no joelho e, principalmente, na costela que, felizmente, só dói quando respiro.
Depois do tombo, foi o segundo toque de imprevista ternura que recebi. O primeiro foi o vídeo da Gláucia Martins, que postei antes desse. O segundo, os balainhos que o Sérgio fez. Ele mesmo.
A ternura do Sérgio veio afastar eflúvios de maldição que rondavam meu tombo. Idoso é pra ficar em casa.
Conversando esses dias com meu amigo Getúlio Barsand ele me dizia, na sua sabedoria octagenária, que só estamos sofrendo os que estamos sofrendo por conta de uma coisa simples: desobediência. Desde o início fomos alertados sobre os cuidados quem temos que ter. Higiene das mãos, uso da máscara, evitar aglomerações, ficar em casa, enfim, nãos nos expormos a riscos que podem ser evitados. Mas, não. Desafiamos a lógica e... o tombo é certo.
Vovô Nêga, a inventora do balainho, contava que certa feita, tio Tonico e tio Juca resolveram ir roçar mato numa sexta-feira da paixão, pecado mortal naquelas priscas eras. Zombaram da prescrição e ambos sofreram a terrível consequência de voltar do trabalho em dia indevido sem um dedo; tio Tonico perdeu o seu numa foiçada errada e tio Juca, picado por uma cobra, teve que decepar o mindinho.
E a meninada conferia as mãos dos tios e constatava, de olhos arregalados: quatro dedos apenas...
Ainda bem que na família não tem só praga e maldição. Tem memória...
Eu me lembro de uma cena da minha infância que, provavelmente, está na lembrança da infância de muita gente. Eu era moleque de rua, numa época em que ser moleque e brincar na rua eram as coisas mais saudáveis do mundo (gosto sempre de lembrar disso). Invariavelmente chegava em casa com um joelho esfolado, um cotovelo ralado, um galo na cabeça. Choramingando, ia até minha mãe e me aninhava no seu colo. Ela passava a mão em meus cabelos, me apertava em seu abraço e perguntava: dói aqui? E em seguida beijava o lugar dolorido. Nunca houve remédio mais eficaz para curar minhas dores de menino.
Hoje, homem feito, quase desfeito, não abro mão dos beijos e abraços que virão, revestidos de coco e do mais puro afeto, capazes de curar dor de cabeça, arranhão no joelho, fisgada na costela, medo de escuro, medo do futuro...
As pessoas podem não entender o significado de muitas palavras, mas todo mundo sabe registrar um gesto de amor que chega pra aquecer seu coração numa quentinha, num balainho...
A bênção, Vó Nêga!
Beijo, mano Sérgio!
Eduardo Machado
O4/07/2020
Minha cunhada é craque no doce Balainho...em Felixlandia só dá ela..doceira de mão cheia...amo esse doce...O doce de leite tb..não tem igual...
ResponderExcluir